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Gibbon: Beyond the Trees
Uma aventura ecológica
Para o protagonista de Gibbon: Beyond the Trees, do Apple Arcade, saltar pelas exuberantes florestas tropicais de Bornéu é tão natural quanto respirar. Mas esta aventura do Apple Arcade traz um desafio muito sério: fazendeiros estão queimando a floresta para expandir suas plantações de palmeiras.
“No começo, pensamos em mostrar motosserras e máquinas gigantes derrubando a floresta”, conta Felix Bohatsch, diretor do jogo e cofundador da produtora Broken Rules. “Mas hoje em dia o maior fator de desmatamento é a queimada”.
Ao trazer problemas do mundo real para seu jogo de fantasia (o gibão rosa-choque salta tão alto que chega a voar por cima das árvores), os criadores aproveitam para conscientizar os jogadores sobre os diversos perigos que ameaçam as florestas tropicais.
Gibbon: Beyond the Trees foi inicialmente concebido como um jogo de “escapismo total”, como define Bohatsch: um jogo simples de controles intuitivos, onde você consegue se lançar sobre árvores sem muito esforço.
Contudo, quando a equipe descobriu os desafios enfrentados pelos gibões do mundo real, o jogo mudou.
“A gente não se sentiu à vontade para fazer um jogo que fosse apenas legal sabendo que o hábitat dos gibões está desaparecendo e que as florestas tropicais seguem sendo destruídas”, conta Bohatsch. “Decidimos dar destaque a temas como desmatamento e destruição dos ecossistemas”.
No jogo, você é testemunha ocular dos muitos perigos que representamos para espécies nativas, o meio ambiente e os povos indígenas como os Penan, que são nômades e dependem das florestas de Bornéu para sobreviver. Com o tempo, você sente o peso da mudança, quando o gibão deixa as árvores e passa a se balançar em postes e telhados.
Como fica em Viena, na Áustria, a Broken Rules logo entendeu que precisava de ajuda para retratar Bornéu de forma fiel. Para isso, contaram com a ajuda de ONGs, como a Gibbon Rehabilitation Project e a Rainforest Rescue, que trouxeram questões como a agricultura predatória de palmeiras e a caça e captura de animais.
“O que pegou para mim foi saber que a situação da caça furtiva de gibões estava melhorando há 20 anos”, diz Bohatsch. Mas isso mudou. “Os turistas gostam de postar fotos com filhotes fofinhos de gibão nas redes sociais”.
Para capturar os filhotes, os caçadores furtivos chegam a matar uma unidade familiar inteira (mãe e outra fêmea ou macho). Bohatsch também aprendeu que os contraventores usam os gibões jovens durante um ou dois anos em atrações turísticas.
“E é aí que entra o Gibbon Rehabilitation Project. Eles procuram gibões explorados em atrações turísticas para reabilitá‑los. Às vezes, por causa dos flashes das câmeras, os bichinhos ficam quase cegos”.
A história de Gibbon termina no coração ainda intocado da floresta tropical com uma mensagem de esperança: uma convocação para que o jogador apoie ONGs que trabalham para proteger a natureza e salvar as florestas tropicais. Bohatsch espera que seu jogo inspire as pessoas a agir.
“Cada um tem que decidir como agir, desde consumir produtos com mais consciência até fazer doações, conscientizar outras pessoas, ou mesmo fazer trabalho voluntário no Sudeste Asiático”, diz Bohatsch. “Torcemos para que os jogadores se sensibilizem não só com a situação dos gibões, mas com a de toda a fauna — e passem a tentar viver de uma forma que não ameace a existência da natureza e dos animais”.
Gibbon: Beyond the Trees contou com a consultoria das seguintes ONGs.
• Gibbon Rehabilitation Project resgata e reabilita gibões, ajudando a repovoar a floresta com esta espécie.
• Bruno Manser Fonds luta pelos direitos dos Penan e de outros povos indígenas de Bornéu.
• Gibbon Conservation Society protege os gibões da Malásia.
• Rainforest Rescue preserva florestas tropicais, protege a fauna e promove mudanças sociais.
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